CRENÇA
Na madrugada ao bardo tu disseste:
- Vou, mas volto, meu amor te afiança!
-Nada existe que impeça esta aliança
Que acredito ter origem celeste!
-Também creio,disse o vate inconteste,
-Não há nada que supere a Esperança,
Pois como fé, é virtude que encanta,
E, dela toda minha alma se veste!
Infeliz de quem a cultiva e pensa,
Ser ela a mais condescendente crença,
E que, da dor, fazer ventura possa!
A esperança é falsa, lisonjeira
É quase ideologia galhofeira
Pois, das crenças é que mais d!alma troça!
Fundo: SMOKE GET IN YOUR EYES (EDUARDO LAGES)
Na madrugada ao bardo tu disseste:
- Vou, mas volto, meu amor te afiança!
-Nada existe que impeça esta aliança
Que acredito ter origem celeste!
-Também creio,disse o vate inconteste,
-Não há nada que supere a Esperança,
Pois como fé, é virtude que encanta,
E, dela toda minha alma se veste!
Infeliz de quem a cultiva e pensa,
Ser ela a mais condescendente crença,
E que, da dor, fazer ventura possa!
A esperança é falsa, lisonjeira
É quase ideologia galhofeira
Pois, das crenças é que mais d!alma troça!
Fundo: SMOKE GET IN YOUR EYES (EDUARDO LAGES)