AMARGURAS DE UM AMOR ...
AMARGURAS DE UM AMOR...
Culpa não tem ao que me dita o anseio
Receio adorar e venerar do amor o enleio
É-me luz e tens piedade deste teu escravo
Que sorte tem e concedida faz-te bravo.
Se meus devaneios busca a loucura
E esta loucura a impiedade me estraçalha
No peito dorido a mágoa em que farfalha
Num viver que ora choroso se mistura...
No amor a sede me induz e desconforta
Faz-me sofredor e por te amar suporto a dor;
Carregando-a comigo sem poder impor
Percebo nesta frieza o bater da porta.
Minha amargura embriaga e vejo morta
Esperança infeliz em não sentir o teu calor!
Barrinha,17 de novembro de 2012 -15;28
Antônio Israel Bruno
antonioisraelbruno@gmail.com