SONETO DO DOCENTE DESVALIDO

Quem és que o mais eminente

Dependeu um dia dos teus préstimos singulares!

Quem és que até o tão eloquente

Conciliou teus incrementos similares?!

Mas nem mesmo no tino foi cravado,

Apenas o desvalido, incauto te marcou?

Quiçá porque o tal, irônico vibrou

Com o repentino ideal no inesperado!

Simultâneo no instante foi perfeito!

Que pena! se querias muito mais,

O garbo só presente no íntimo do peito!

Aspiras, gemes, gritas o teu lamento.

Em meio a tantos eixos desiguais,

Ração inconsequente e pobre é o teu sustento!