LIBERDADE...

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Nos préstitos das dores em meu peito,

Minh’alma entorpecida de saudade,

Proclama em brado forte com vontade,

O amor que me consome edaz, desfeito...

Em tristes devaneios em meu leito,

Afago a tua lembrança qu’ em mim arde;

Eu choro e grito alto e faço alarde,

Saudoso desse amor que vi perfeito...

Nas sombras dos meus olhos muito tristes,

Eu vejo com tristezas que partistes,

E lanço a existência à própria sorte!...

Tomara na alvorada muito bela,

Minh’alma libertada e tão singela,

Já tenha perpassado à minha morte!...

Arão Filho.

São Luís-Ma, 16 de Novembro de 2012.