POÉTICA MENOR

Preso ao andar, por cisma, por menor

O caminhar depois de ter chegado

E abraçado naquilo que prostrado

Andou depressa ao custo e ao de cór

Desse sereno que é susto do suor

Não pretendia o azul de ser colado

Ao rejuntado do céu almiscarado

Ou numa coisa e outra que diz Bohr.

Era antes do ternário remoendo:

“– Fuja de si, o espelho não te espera,

Sois duas faces que em uma se tornou.”

Se sou o passo, o caminho em que me sendo

Vai cometendo o que dantes a pantera

Soube me ver no ser que jamais sou.