MENDIGANDO AMOR. soneto-257.
Não venha esquecer-se que nessa vida,
Se destinada a colher-se o que plantou,
Resmungava a donzela já tão desiludida,
Avaliando! Por viver mendigando amor.
Foram tantos anos a busca que abraçou,
Deixando que o tempo viesse lhe mostrar,
E assim a venturosa mocidade se afastou,
Só as sombras do passado presente está.
Ver-se no espelho um tanto acabrunhada,
Percebe que o tento a deixou desfigurada,
E chora por perceber o futuro que restou.
Nesse desencanto sente os olhos marejar,
E solidão a afligir-lhe vindo a angustiar,
Trazendo à sua mente enfadonho dissabor.
Cosme B Araujo.
15/11/2012.
Não venha esquecer-se que nessa vida,
Se destinada a colher-se o que plantou,
Resmungava a donzela já tão desiludida,
Avaliando! Por viver mendigando amor.
Foram tantos anos a busca que abraçou,
Deixando que o tempo viesse lhe mostrar,
E assim a venturosa mocidade se afastou,
Só as sombras do passado presente está.
Ver-se no espelho um tanto acabrunhada,
Percebe que o tento a deixou desfigurada,
E chora por perceber o futuro que restou.
Nesse desencanto sente os olhos marejar,
E solidão a afligir-lhe vindo a angustiar,
Trazendo à sua mente enfadonho dissabor.
Cosme B Araujo.
15/11/2012.