Os cantos de Castro Alves

À noite, quando a Lua cor de prata

Levanta sua graça ao firmamento,

Os Astros tocam meu esquecimento

E versam meu sentir nefelibata!

Então, neste momento, uma cascata

Eu vejo n'Horizonte turbulento.

Ali chovem cristais de canto bento

De vozes e canções em serenata.

Escuto assim um som que me perturba:

"Eu verso para sempre o amor da turba,

Eu vivo para sempre à luz d'um Astro..."

E logo descortino a luz d'Aurora

Já certo de que tal canção canora

Pertence ao grande cântico de Castro...

15/11/2012

Innocencio do Nascimento e Silva Neto
Enviado por Innocencio do Nascimento e Silva Neto em 15/11/2012
Reeditado em 15/11/2012
Código do texto: T3987241
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