Ao amor

Muitos sobre o amor já falaram,

Escreveram e cantaram a sentir.

Na sua lógica do chorar ao sorrir

Mulheres e homens se encontraram.

Ao amor, que vive os poetas a servir

Na suas mãos bons bocados passaram

Da poesia faz-se arma que usaram

Para enfrentar o seu eterno partir.

Fala-se que o amor é uma prisão

Que no peito vem-se o outro aprisionar

O trancando, no fundo, no coração.

Mas, na verdadeira forma de amar

Não se cativa, em amarras de prisão.

Quando se ama, só se quer, libertar!