“Vento peregrino”

O gemido da noite nas frias madrugadas

Acordam a tormenta que a alma abriga

Sentimento alado, emoções sem vagas

Laçam-me o coração, pondo - me perdida

Então decidi vagar por tudo o que sei

Flutuo em transe, deixando-me seduzir

Em perfumados risos meu silencio calei

No cheiro de manhãs com gosto de porvir

O canto etéreo do vento parece entender

O apelo suplicante, profundo do coração

Que no manancial de cores quer se perder

Caçando tantos sons peregrinos, nos vãos

Acordo com a voz quente que causa arrepio...

Adormeço na boca que adoça e me põe no cio.

DanielFCosta
Enviado por DanielFCosta em 14/11/2012
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