Sem mais mentiras

Sem mais mentiras que me façam rir

Sem o seu frio bálsamo venenoso

Espero não secar nos porões do porvir

Nem ter a loucura como canto primoroso

Sem os castelos de areia a me gerir

Sem o cálice do sacerdote honroso

Poucas razões para tudo de ti pedir

Com motivos relutantes, óbvio penoso

Acho o rumo na botar que fechou

No cinza dos céus vejo o futuro

Precipitado como o que desabou

Não vejo e fechadura, seu furo

Perco o botão que desabotoou

Deito triste, neste canto escuro.

Lord Brainron

lordbyron
Enviado por lordbyron em 13/11/2012
Código do texto: T3983276
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