Sem mais mentiras
Sem mais mentiras que me façam rir
Sem o seu frio bálsamo venenoso
Espero não secar nos porões do porvir
Nem ter a loucura como canto primoroso
Sem os castelos de areia a me gerir
Sem o cálice do sacerdote honroso
Poucas razões para tudo de ti pedir
Com motivos relutantes, óbvio penoso
Acho o rumo na botar que fechou
No cinza dos céus vejo o futuro
Precipitado como o que desabou
Não vejo e fechadura, seu furo
Perco o botão que desabotoou
Deito triste, neste canto escuro.
Lord Brainron