MINHA PRISÃO


A chuva cai-me em prantos
A despedir a tarde que sufoca
A destoar dos desejos tantos
Os caminhos que suporta.

Ontem aflorou teu amor em canto
Auspicioso sabor que conforta
A judiar-me com teus encantos
Na doce ternura que muda a rota.

Não percebi que não tinhas receio
De abordar meus sonhos de ilusão
Abriguei-me nos teus galanteios
Sem ter a lucidez da prisão.

Hoje... Embalo a desilusão feito folha
Não há amor em quem fez sua escolha.

Belém, 06/02/2011 – 18h25min


Angela Pastana
Enviado por Angela Pastana em 11/11/2012
Código do texto: T3980562
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