OBRAS PÓSTUMAS
Oh! Mundo tão cruel, tão vil que ignora
As obras póstumas dos mores vates,
Que inundaram os livros com sua arte,
Nos tempos idos que viveram outrora!
Que lição, que mistério encerra agora,
As obras desses grandes baluartes?
Nesse continuar-contínuo sem descartes,
Quando minha cabeça rememora
Os seus poemas feitos em vida...
A mesma inspiração neles contida,
Mas, dirigida para um só tema!
Essa lição que cada vate encerra,
Longe das ventanias desta terra,
Retratados com todo ardor nos poemas.