INSÔNIA. Soneto-248.
Caem-me as pálpebras e os olhos ressecados,
Vai-se alta à noite e aves noturnas cortam o céu,
Eu aqui ando atordoado a vagar perdido ao léu,
Nessa insana insônia que não me deixa sossegado.
Debato-me pelos cantos lançando neles o olhar,
Fito-os no céu em delírio contemplo o firmamento,
E negro manto cobre-me nesse infindo tormento,
Como se alguma coisa viesse minh’alma espantar.
Tenho procurado conter-me de tamanho pesadelo,
Mas como encanto vem-me infindo desespero,
E um desejo enorme de poder deitar e adormecer.
Presumo deixar a trás essa maledicente insônia,
Que se instalou em mim sem nenhuma cerimônia,
Fazendo-me ansioso que chegue cada amanhecer.
Cosme B Araujo.
07/11/2012.
Caem-me as pálpebras e os olhos ressecados,
Vai-se alta à noite e aves noturnas cortam o céu,
Eu aqui ando atordoado a vagar perdido ao léu,
Nessa insana insônia que não me deixa sossegado.
Debato-me pelos cantos lançando neles o olhar,
Fito-os no céu em delírio contemplo o firmamento,
E negro manto cobre-me nesse infindo tormento,
Como se alguma coisa viesse minh’alma espantar.
Tenho procurado conter-me de tamanho pesadelo,
Mas como encanto vem-me infindo desespero,
E um desejo enorme de poder deitar e adormecer.
Presumo deixar a trás essa maledicente insônia,
Que se instalou em mim sem nenhuma cerimônia,
Fazendo-me ansioso que chegue cada amanhecer.
Cosme B Araujo.
07/11/2012.