POBREZA DO AMOR
Cálida noite de escura paupérie,
Lâmpadas tímidas nos passeios tremem,
Juntos das pessoas os viscosos sêmens,
Molham gêneros lânguidas barbárie.
Cálido vento que sopra marolas,
Pedras rosadas nos lados enfeitam,
Leiras de flores cheirosas deleitam,
Ruídos de passos, risos, cantarolas.
Cálido sentir do ambiente mostrado,
Gentil prá quem sente alegria e triste,
Aos que vagam cabisbaixos lesados.
Cálidas idéias da vã existência,
Sem o alicerce do amor que edifica,
Fica escravo da vilã prepotência.