DESILUDIDO. soneto- 245.
O desprezo que me deste sufocou-me o coração,
Que tanto me iludiu com esse seu jeito de amar,
Deixou-me prisioneiro como grande escravidão,
E agora infelizmente soube dele me alforriar.
Foi nesse tal amor enlouquecido e arrebatador,
Que me perdi a ponto de não conhecer como sair,
Acorrentado pelas tramas desse tão louco amor,
Maior alucinação que alguém pode se permitir.
Consumi-me a vida como um desgastante oficio,
Esse pérfido amor que já não era e sim um vicio,
Arrastando-me o ser à mais veemente desilusão.
Foi-se embora a juventude que tanto me faz falta,
Hoje perdido adentro em desvairadas noites altas,
Entregue à mais perturbadora e sufocante solidão.
Cosme B Araujo.
06/11/2012.
O desprezo que me deste sufocou-me o coração,
Que tanto me iludiu com esse seu jeito de amar,
Deixou-me prisioneiro como grande escravidão,
E agora infelizmente soube dele me alforriar.
Foi nesse tal amor enlouquecido e arrebatador,
Que me perdi a ponto de não conhecer como sair,
Acorrentado pelas tramas desse tão louco amor,
Maior alucinação que alguém pode se permitir.
Consumi-me a vida como um desgastante oficio,
Esse pérfido amor que já não era e sim um vicio,
Arrastando-me o ser à mais veemente desilusão.
Foi-se embora a juventude que tanto me faz falta,
Hoje perdido adentro em desvairadas noites altas,
Entregue à mais perturbadora e sufocante solidão.
Cosme B Araujo.
06/11/2012.