FUMO? ATÉ QUANDO!

Ah! Era assim quando eu fumava:

Cedo acordava beijando um cigarro,

A sala e o quarto, eu enfumaçava,

Num ruido gutural de um pigarro.

Ávido, já, uma hora nem passava!

A ansiedade, um desejo vil bizarro,

Avassalador da alma, nele eu pensava,

Como se fora a mulher e o meu carro.

O domínio incômodo do seu cheiro

Depois de fumar um maço inteiro,

A boca baforejava a nicotina.

Nos restaurantes, fora proibido,

Em locais públicos ser consumido,

Mas a muitos ainda ele fascina.

(YEHORAM)

YEHORAM BARUCH HABIBI
Enviado por YEHORAM BARUCH HABIBI em 06/11/2012
Reeditado em 06/11/2012
Código do texto: T3971476
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