FUMO? ATÉ QUANDO!
Ah! Era assim quando eu fumava:
Cedo acordava beijando um cigarro,
A sala e o quarto, eu enfumaçava,
Num ruido gutural de um pigarro.
Ávido, já, uma hora nem passava!
A ansiedade, um desejo vil bizarro,
Avassalador da alma, nele eu pensava,
Como se fora a mulher e o meu carro.
O domínio incômodo do seu cheiro
Depois de fumar um maço inteiro,
A boca baforejava a nicotina.
Nos restaurantes, fora proibido,
Em locais públicos ser consumido,
Mas a muitos ainda ele fascina.
(YEHORAM)