O IMPATRIOTA
Triste sina alguém renegar
Seu berço com tanta avidez,
Seu torrão, seu resquício,
Em sua suprema pacatez.
Triste dom esse esconjurar,
Esse vilipendiar impropérios,
Esse dilacerar vísceras expostas,
Esse dinamitar de impérios.
Triste constatar que devora,
Que sufoca, que te entorta,
Que deixa passar as horas.
Triste esse bater de porta,
O não deixar ir que vigora,
Na alma desse impatriota.
2.012