Fotos do autor, de sua visão, em Chapecó, do pôr-do-sol, da porta da sua casa.
CICLO DIA E NOITE
O sol da tarde que ainda arde em minha fronte,
com pachorra vai preparando o fim do dia;
em paz imensa, com muita festa e harmonia,
a natureza apaga a luz da sua fonte.
O pôr-do-sol sua luz transforma em orgia;
explode em cores quando trisca o vão dos montes.
E quando encaixa na forquilha do horizonte,
nas mãos da arte se faz tela e faz poesia.
Quando a luz negra invade os olhos do poeta
e, socorrendo, vem depressa a luz da lua,
cricrila o grilo e a passarada se aquieta.
O pôr-do-sol a claridade desvirtua;
vem a noite, que empós ocaso, se completa
quando o ciclo, noite e dia, se perpetua.
26/10/12
CICLO DIA E NOITE
O sol da tarde que ainda arde em minha fronte,
com pachorra vai preparando o fim do dia;
em paz imensa, com muita festa e harmonia,
a natureza apaga a luz da sua fonte.
O pôr-do-sol sua luz transforma em orgia;
explode em cores quando trisca o vão dos montes.
E quando encaixa na forquilha do horizonte,
nas mãos da arte se faz tela e faz poesia.
Quando a luz negra invade os olhos do poeta
e, socorrendo, vem depressa a luz da lua,
cricrila o grilo e a passarada se aquieta.
O pôr-do-sol a claridade desvirtua;
vem a noite, que empós ocaso, se completa
quando o ciclo, noite e dia, se perpetua.
26/10/12