A semente eterna
 
Voltas o coração vai dando tranças
Amôres que chegam e outros vão
Enquanto a ilusão vaga sem noção
Carregando saudosas esperanças
 
Nesta vida ninguém é de ninguém
No âmago dalma o sopro arfejante
Sonoro canto de um sofrer infante
Choro de luto sem saber de quem
 
Surgindo em desejos inquietantes
Dúvidas que se deixam nos instantes
Paixões caminham apressadamente
 
Sentimentos espalhando em tempo
Sonhos vão buscando seus intentos
E o amor aflora germinando ardente