MANHÃ INVENTADA
Na torre álgida da manhã futura
Um floco ferve na existência infinda
Um copo esbarra-se... e, por isto, brinda
A paz inerte a perdurar madura!
Um trago de saudade ainda dura
E de saudade, um trago, dura ainda...
Do sol fúlgido... da maneira linda
Que nos escrínios ainda fulgura!
Áspides feneceram nessa luta
Regem agora aquela vã conduta
Que tanto eles queriam nesta manhã...
Marasmo invade os quatro ventos (in)sanos
Onde foram parar os gestos mundanos
Que praticávamos em ânsia vã?!