FUGA DE MIM
Onde esta o gigante que atormentava,
Fugiu sem rumo ou destino,
Embora se esconda em ato continuo,
Aparece sem que ninguém lembre.
Quem viu? Ninguém, que sorte,
Sentado a beira do forte,
Ficou a contar com a morte,
Encontrou nela suporte.
O bravo agora calmo,
Relembra o sinuoso palmo,
Trilhado no triste salmo.
Quer voltar mais é sofrido,
Por olhares reprimidos,
Cabeça baixa arrependido.
02/07/03 12:00h