FUGA DE MIM

Onde esta o gigante que atormentava,

Fugiu sem rumo ou destino,

Embora se esconda em ato continuo,

Aparece sem que ninguém lembre.

Quem viu? Ninguém, que sorte,

Sentado a beira do forte,

Ficou a contar com a morte,

Encontrou nela suporte.

O bravo agora calmo,

Relembra o sinuoso palmo,

Trilhado no triste salmo.

Quer voltar mais é sofrido,

Por olhares reprimidos,

Cabeça baixa arrependido.

02/07/03 12:00h

Caper
Enviado por Caper em 28/02/2007
Reeditado em 22/09/2014
Código do texto: T396488
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