Enquanto a morte chora sofrida
Fico a pensar no dia em que a luz se dissipa
e a escuridão invade o segredo da vida
Furta o cantar do leito onde a cruz se antecipa
à imensidão que chora o recanto da ida
Quando o pulsar escreve um caminho já torto
O são viver reflete um destino já morto
Um perpassar descreve um pseudo-renovo
O caminhar inverte o legado do povo
Nasce um morrer, dizia em versos inflamados
Morre um nascer, vivia as letras isoladas
Surge um porquê que junto aos seres maltratados
Olhar sem ver a chave em mãos ensanguentadas
Existe um Ser que sempre está em toda vida
Há um nascer que sempre está na despedida.
Fico a pensar no dia em que a luz se dissipa
e a escuridão invade o segredo da vida
Furta o cantar do leito onde a cruz se antecipa
à imensidão que chora o recanto da ida
Quando o pulsar escreve um caminho já torto
O são viver reflete um destino já morto
Um perpassar descreve um pseudo-renovo
O caminhar inverte o legado do povo
Nasce um morrer, dizia em versos inflamados
Morre um nascer, vivia as letras isoladas
Surge um porquê que junto aos seres maltratados
Olhar sem ver a chave em mãos ensanguentadas
Existe um Ser que sempre está em toda vida
Há um nascer que sempre está na despedida.