Se abro todas...

as minhas tantas comportas

fico sem saber se vou aguentar

viajo neste universo de portas

fraquejo, tento, tento suportar.

Vejo páginas da vida se espalhando

em cada paisagem da minha poesia

vou juntando, vou morrendo , revivendo

escrevendo a antologia,minha agonia...

Mesmo assim vejo meu crescer

nos dias , nas flores noturnas

em cada novo amanhecer,renascer....

E vejo, muitas, muitas coisas

que eu não gostaria de rever

mesmo cobertas de suaves brisas ...

01/11/2012

Maria Thereza Neves
Enviado por Maria Thereza Neves em 01/11/2012
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