O olhar de Luana
Quem dera na vida ter beijos d'amores!
Consolo sublime que a vida me afana.
Contento-me ao ver de teus olhos as cores...
Quem dera na vida ter beijos... Luana.
Tuas formas... que formas! Divina inocente,
Há tanta pureza em teu sorriso infantil
Que ao vê-la, donzela, me prostro demente...
Cismando em teus olhos chorosos de anil.
Mas, ai! A maldade que existe no mundo,
Tem pata feroz com seu peso profundo.
Amor... não te prendas assim aos escolhos...
Acaso percebes que sonho contigo?
O "céu de teu rosto" me furta ao perigo..
Oh, quero morrer p'ra viver nos teus olhos!