FLAGELO

Sem conforto, sozinho
Nesta gélida cama
Lacrimoso, definho
Onde estás, minha dama?!

A tristeza se entranha
Sinto falta de mimo
Do negror punge a sanha
Oh, cruel desarrimo!

Uma bruma se adensa
Cinge o peito, flagela
Choro o adeus, a desdita

Minha tíbia alma grita:
"Ponhas fim à procela
A saudade é imensa..."



Interação enviada por Mariamar. Muito grato, poetisa!

Na saudade imensa
Ainda me estou banhando
Ansiando sua presença

A bruma já se extingue
Nosso laço se refresca
Como água de moringue

Vai daqui este meu mimo

Para você eu sempre rimo