Resplandecência
 
Se nada for de tristeza ou de pecado,
Ilusão e medo são de florir breve...
Que nada em constância se escreve
Na penumbra de um dia ter passado!
 
E é luz sobre o calvário do terrado.
O tempo cinza é um cair de neve...
Que de existência nada é vil e leve
No primor do imenso sol dourado!
 
Que são de provar tudo que engana!
Que de sonhos, a paixão profana
No descalvar dos jardins em flor...
 
E os dias se idolatram em quimeras!
Dos sepulcros, erguem-se primaveras
No perfumar da vida em esplendor...
 
(Poeta Dolandmay)




Dolandmay Walter
Enviado por Dolandmay Walter em 31/10/2012
Código do texto: T3962011
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