Na santa paz.

Me achei em meu verso perdido

E sofrido fiquei novamente

Ante a dor do poema mofado

Dividido entre o livro e a estante.

Nesse instante há um verso escondido

Num sentido tão meu, atuante

E até que encontre o aceno perdido

Vou movido ao prazer tão vibrante.

Ah, sou amante do verso, um adido...

...Acomodo em meu peito essa paz

E, aliás, seja alegre ou dorido

Vou dando asas ao poema: Eis meu ás!

Ademais, monto o quebra cabeça!

Vou sem pressa, a poesia quer paz.

Josérobertodecastropalácio

JRPalacio
Enviado por JRPalacio em 30/10/2012
Reeditado em 31/10/2012
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