Soneto de Causa
Age tempo, ligeiramente
Venha consumir o anseio
De pensamento e aurora da vontade
Que possuo em contentamento
Pedindo que enquanto não esteja
Em olhos e devido cuidado
Zele enquanto houver ausência
Dos carinhos que tenho em resguardo
Que é quando me desce a lágrima
De ainda não tê-la doce e imaculada
Na proeza de meu convívio
Pois vazio e pela causa
Me despeço pela falta
Dessa minha amada última.