Soneto de Causa

Age tempo, ligeiramente

Venha consumir o anseio

De pensamento e aurora da vontade

Que possuo em contentamento

Pedindo que enquanto não esteja

Em olhos e devido cuidado

Zele enquanto houver ausência

Dos carinhos que tenho em resguardo

Que é quando me desce a lágrima

De ainda não tê-la doce e imaculada

Na proeza de meu convívio

Pois vazio e pela causa

Me despeço pela falta

Dessa minha amada última.

Lucas Alves de Araújo
Enviado por Lucas Alves de Araújo em 29/10/2012
Reeditado em 11/06/2014
Código do texto: T3957326
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.