TEU OLHAR. Soneto-238.
É como flecha ligeira a minha alma a cravar,
Quando por ti sou fitado assim indiretamente,
Sinto invadir-me de ímpeto seu impoluto olhar,
Como se quisesses a ti prender-me inconsciente.
É o seu jeito de querer-me e eu já o conheço,
Vejo os teus olhos desejar-me sem cessar,
Porém este olhar pertencer-me! Não mereço,
Neles sinistros encantos procuram me devorar.
Este olhar da cor de mel vem a meu ser engodar,
É como se deles majestoso rio viesse a se derramar,
Tudo só porque sabe a minha alma submergir.
Sinto-me arrastado sem forças pra me livrar,
E essa gostosa sensação que faz coração disparar,
Com esse olhar astucioso que vive a me perseguir.
Cosme B Araujo.
28/10/2012.
É como flecha ligeira a minha alma a cravar,
Quando por ti sou fitado assim indiretamente,
Sinto invadir-me de ímpeto seu impoluto olhar,
Como se quisesses a ti prender-me inconsciente.
É o seu jeito de querer-me e eu já o conheço,
Vejo os teus olhos desejar-me sem cessar,
Porém este olhar pertencer-me! Não mereço,
Neles sinistros encantos procuram me devorar.
Este olhar da cor de mel vem a meu ser engodar,
É como se deles majestoso rio viesse a se derramar,
Tudo só porque sabe a minha alma submergir.
Sinto-me arrastado sem forças pra me livrar,
E essa gostosa sensação que faz coração disparar,
Com esse olhar astucioso que vive a me perseguir.
Cosme B Araujo.
28/10/2012.