Comigo e amigo, sem rima e sem métrica.

Eu fiz a curva que não era da estrada

Tombando o verso que sumiu na amplidão

Fugido ele, eu perdido do contexto,

No estado que me encontro: sem palavras.

Sem escala, sem compasso ou papel;

Rebento? Vai distante de ser cria,

Mas revivo o passado de outras vidas

Com repentes que me fazem viajar.

Inútil, vou compondo verso estranho

Me achando no abandono a que me junto

Querendo ter da morte espera anexa.

Dão-me paz tais sonetos desvariados

E o contexto esconde os versos chulos

Sem rimas e sem ilusão de achar a métrica.

Josérobertodecastropalácio

JRPalacio
Enviado por JRPalacio em 27/10/2012
Reeditado em 18/02/2013
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