Comigo e amigo, sem rima e sem métrica.
Eu fiz a curva que não era da estrada
Tombando o verso que sumiu na amplidão
Fugido ele, eu perdido do contexto,
No estado que me encontro: sem palavras.
Sem escala, sem compasso ou papel;
Rebento? Vai distante de ser cria,
Mas revivo o passado de outras vidas
Com repentes que me fazem viajar.
Inútil, vou compondo verso estranho
Me achando no abandono a que me junto
Querendo ter da morte espera anexa.
Dão-me paz tais sonetos desvariados
E o contexto esconde os versos chulos
Sem rimas e sem ilusão de achar a métrica.
Josérobertodecastropalácio