SILHUETA FEMININA. soneto-236.
Em quase turvo vem como se fosse sombra,
Sempre silenciosa em silhueta disfarçada,
Fica a pensar que de si tal corpo zomba,
Tão feminina e não se deixa ser mostrada.
Já psicótico entristecido e atormentado,
Mas sem sucesso pela busca empreendida,
Silhueta feminina não o deixa sossegado,
Pesadelo constante que lhe cerca a vida.
E toda a noite pôe-se a esperar ansioso,
A aparição de simples corpo misterioso,
Que imagina ser da mais linda mulher.
Pra vê-la debate-se em longa ansiedade,
Tal silhueta é nada mais que insanidade,
Em ramalhete das flores de bem me quer.
Cosme B Araujo.
27/10/2012.
Em quase turvo vem como se fosse sombra,
Sempre silenciosa em silhueta disfarçada,
Fica a pensar que de si tal corpo zomba,
Tão feminina e não se deixa ser mostrada.
Já psicótico entristecido e atormentado,
Mas sem sucesso pela busca empreendida,
Silhueta feminina não o deixa sossegado,
Pesadelo constante que lhe cerca a vida.
E toda a noite pôe-se a esperar ansioso,
A aparição de simples corpo misterioso,
Que imagina ser da mais linda mulher.
Pra vê-la debate-se em longa ansiedade,
Tal silhueta é nada mais que insanidade,
Em ramalhete das flores de bem me quer.
Cosme B Araujo.
27/10/2012.