REGRESSES!
Maltrata-me lembrar a despedida
Em sonhos te beijar me traz agrura
Saudade, essa doença que não cura
Abriu no peito aflito uma ferida
Em claro noites passo... Eis minha vida
Me punge a solidão, torva clausura
Vereda olente outrora é senda escura
A dor que me atormenta é desmedida
Do leito pavoroso, assaz algente
Razão desse martírio renitente
Ah, como quero ser alforriado
Do abraço aconchegante necessito
Está de sentimento pleno o grito:
"Regresses! Sofre tanto teu amado.."