A Máscara
 
De quantas incertezas vão tecendo dias
Passei a vida inteira postando esperanças
Algumas ladeei cruzei e dividi em quantas
Em sonhos nem as provei eram fugidias
 
Refêz a morte às penas em lembranças
Os cactos dos mortos os passos ferem
Os dragões ferozes que se desesperem
Pois da liberdade fiz minha esperança
 
Indouto astultamente e doutra dimensão
Uma incógnita a mais possuo nas mãos
A crença a fé que ainda habita em mim
 
Das ilusões humanas o Sábio Conselheiro
Nos terrenos pisados mostraram o espelho
Da máscara que esconde o que há em mim