Noites frias

Olhando o as ondas acolhedoras do mar

Inóspito, meu coração percebia

Marcando o compasso a velejar

De meu peito que aos poucos morria.

Sonhando com as curvas eloqüentes

Da moça que minha cama aquecia

Da convés vejo o vermelho poente

Levando a luz, que meu peito aprecia.

Noites frias no embalo da canção

Triste realidade que me põe na solidão

Onde só sonhos eu posso acordar.

Triste mar que o meu amor recebe

Entre vinho, me coloco a soluçar

Pois não é só de amor, que um louco se embebe.

Isabella Cunha
Enviado por Isabella Cunha em 26/10/2012
Código do texto: T3953225
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