REMO A VIDA
Remo a vida com o meu braço direito
O esquerdo não levanta nem sardinha
São tantas ilusões dentro do peito
Que mesmo eu não sei que sina é a minha
Navego neste rio, no rio navego
Em barco alternativo de outras vagas
Sou consciente disso, isso não nego
E escrevo minha história nessas sagas
O navegar é meu em turvas águas
Que formam ondas lindas, brancas, leves
Bordando as beiradas como anáguas
Quero alcançar o mar e terras breves
Vou enterrar de vez todas as mágoas
- Soltar meu vôo alto e ultraleve!
© Fernando Tanajura
Ambassadeur de la Paix - Brazil-USA
“Cercle Universel des Ambassadeurs de la Paix"
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