CLAMOR
Clamo por ti e, sinto, não entendes,
de meu clamor uma razão sequer,
nem teu olhar ao menos tu estendes,
pra que me possas ver, como mulher...
Peço-te amor e nunca tu me atendes,
amor recusas a quem mais te quer.
A cada gesto tu me surpreendes,
e me relegas a um lugar qualquer...
Nas loucas noites de meus devaneios,
sinto teus lábios a beijar-me os seios,
numa volúpia de prazer e dor...
A torturantes desvarios de anseios,
tua figura inspira mil bloqueios,
A SUFOCAR O MAIS ARDENTE AMOR!
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