CLAMOR

Clamo por ti e, sinto, não entendes,

de meu clamor uma razão sequer,

nem teu olhar ao menos tu estendes,

pra que me possas ver, como mulher...

Peço-te amor e nunca tu me atendes,

amor recusas a quem mais te quer.

A cada gesto tu me surpreendes,

e me relegas a um lugar qualquer...

Nas loucas noites de meus devaneios,

sinto teus lábios a beijar-me os seios,

numa volúpia de prazer e dor...

A torturantes desvarios de anseios,

tua figura inspira mil bloqueios,

A SUFOCAR O MAIS ARDENTE AMOR!

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Orguiss
Enviado por Orguiss em 27/02/2007
Código do texto: T395224
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