INIMIGO MEU

Um ser que não mediu seus atos vis

Abriu seu peito para a traição,

Junto com ela trouxe seus ardis

E um punhal para o meu coração.

E fez-me tanto mal, o infeliz,

Que fremente chorei na escuridão,

Perdi o norte, a minha morte eu quis,

Joguei a confiança pelo chão.

Mas hoje, tendo passado dois anos,

O louco, débil, escravo de enganos,

Me abre facilmente um vil sorriso.

Mas como eu posso olhar o inimigo

Depois da traição que fez comigo

Se ele é para mim qual chão que piso?

(YEHORAM)

YEHORAM BARUCH HABIBI
Enviado por YEHORAM BARUCH HABIBI em 25/10/2012
Reeditado em 25/10/2012
Código do texto: T3952193
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