INIMIGO MEU
Um ser que não mediu seus atos vis
Abriu seu peito para a traição,
Junto com ela trouxe seus ardis
E um punhal para o meu coração.
E fez-me tanto mal, o infeliz,
Que fremente chorei na escuridão,
Perdi o norte, a minha morte eu quis,
Joguei a confiança pelo chão.
Mas hoje, tendo passado dois anos,
O louco, débil, escravo de enganos,
Me abre facilmente um vil sorriso.
Mas como eu posso olhar o inimigo
Depois da traição que fez comigo
Se ele é para mim qual chão que piso?
(YEHORAM)