CÁRCERE
Ao despertar sutil de minha amada,
corpo desnudo revela emoções,
cria-se um misto da ilusão sonhada,
ao descompasso de tais sensações...
Cobrindo o leito, tão calma alvorada...
sentidos cálidos como vulcões,
mostram a boca ainda maculada,
furor insano, vorazes paixões...
No puro enlevo de paixão tão louca,
sinto vibrar a minha voz tão rouca,
abençoando lânguida união.
Ainda beijo muito sua boca,
e assim consagro ainda que oca,
a carcerária do meu coração.
Membro da ASBL e CLIPE