CÁRCERE

Ao despertar sutil de minha amada,

corpo desnudo revela emoções,

cria-se um misto da ilusão sonhada,

ao descompasso de tais sensações...

Cobrindo o leito, tão calma alvorada...

sentidos cálidos como vulcões,

mostram a boca ainda maculada,

furor insano, vorazes paixões...

No puro enlevo de paixão tão louca,

sinto vibrar a minha voz tão rouca,

abençoando lânguida união.

Ainda beijo muito sua boca,

e assim consagro ainda que oca,

a carcerária do meu coração.

Membro da ASBL e CLIPE

Orguiss
Enviado por Orguiss em 27/02/2007
Código do texto: T395214
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