Multiformemente.

O nosso amor, tristeza e confete,

Num vai e vem é sempre multiforme,

Na cama, eu com vontade, ela só dorme,

Quando caio no sono me pede: Tente.

A procura d'um milagre, hoje, sou crente,

Mas ela, em mim, não enxerga nenhum charme,

A cicatriz que tenho (tão enorme):

Ladainhas, brigas, canivete.

Vou tentando ver a gente combinar,

Pois, já aprendi que aqui é meu lugar

E vamos: uns dias bem, outros, nem tanto.

Longe dela, (já tentei), pior é o pranto

E até já escuto canto em sua ladainha...

É!!!! Nasci para ser dela e ela minha.

Josérobertodecastropalácio

JRPalacio
Enviado por JRPalacio em 25/10/2012
Reeditado em 12/12/2013
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