O Palácio do Destino
Fantasio que sou um digno guerreiro
No deserto e nas estrelas no ocaso lento
Seresteiro do amor e do sofrer herdeiro
Num palácio longincuo e sanguinolento.
Desfaleço abatido sem vida o companheiro
Infracto o gládio na pugna em tormento
Inesperado o errante e vil trapaceiro
Na seu esplendor que engana o jumento.
Nos grandes baques do destino herdado
Não sou o infiel artista da morte
Abrindo a porta do inferno da má sorte.
Nestas trevas prolixas do sonho amado
Morro a cada dia neste sofrer em corte
Segredo e escuridão cercam o condenado.
Herr Doktor