De repente, você
E de repente a luz se apaga
Talvez tenha sido eu que a apaguei.
Só sei que a escuridão me afoga
Enquanto mergulho em lugares que nadei.
E de repente falta-me o ar
São os espinhos do pensamento ferindo-me o coração
E na tentativa desesperada de me salvar,
Resta-me o último suspiro de redenção.
Mas de repente, o clarão!
E por maior esforço que eu faça, nada se vê
A luz, de tão forte, cegou-me os olhos da emoção
Impediu-me de fugir antes que eu tentasse
Prendeu-me nas nuvens da paixão.
E então, de repente, sutilmente, você!