De repente, você

E de repente a luz se apaga

Talvez tenha sido eu que a apaguei.

Só sei que a escuridão me afoga

Enquanto mergulho em lugares que nadei.

E de repente falta-me o ar

São os espinhos do pensamento ferindo-me o coração

E na tentativa desesperada de me salvar,

Resta-me o último suspiro de redenção.

Mas de repente, o clarão!

E por maior esforço que eu faça, nada se vê

A luz, de tão forte, cegou-me os olhos da emoção

Impediu-me de fugir antes que eu tentasse

Prendeu-me nas nuvens da paixão.

E então, de repente, sutilmente, você!

Vinicius de Freitas Carneiro
Enviado por Vinicius de Freitas Carneiro em 24/10/2012
Reeditado em 25/10/2012
Código do texto: T3950190
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