O ADEUS DO ZÉ

Sereno amanheceu o belo vale,

O sol brilhando entre folhas,

Orvalho em forma de bolhas;

O silêncio convida que não fale.

Assim vai passando meu caixão,

Quero que outro não escolhas,

E que põe fora minhas trolhas,

Tudo meu, e jogue-me no lixão.

Não use do meu rico sândalo,

Pois voltarei num belo dia:

Não quero ser um vândalo...

E quero ouvir aquela melodia,

Sem um novo escândalo,

Por que fiz tudo que podia...

(VictorAMPinheiro)

Victor A M Pinheiro
Enviado por Victor A M Pinheiro em 24/10/2012
Código do texto: T3950025
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.