Soneto de uma busca
Perdido nas prisões ilusionistas,
Procuro as caravelas siderais.
Mas, nas minhas balísticas fetais,
Só encontro molduras masoquistas.
Não entendo as razões dos alquimistas...
Nem mesmo as digressões monumentais!
Só entendo as acústicas carnais
Nas desintegrações dos exorcistas!
À luz dos transeuntes lutuosos,
Eu busco - nos orgânulos nervosos -
O pintor das estrelas do passado...
Então fito as feições das nebulosas,
Mas não encontro aquele "mar de rosas"...
Deixando meu lençol desencantado!
23/09/2012