Carta de amor (3)
Edir Pina de Barros
Saudosa, espio agora o teu retrato,
o pálido sorriso em teu semblante
que, penso nos teus lábios, relutante,
ali ficou, no tempo certo, exato;
e todo encanto dentro em mim resgato
lembrando o lume de tão breve instante,
o teu garboso jeito, tão galante,
a pele jambo, que cheirava a mato.
Escrevo, meu amor, para dizer-te
que tudo aqui está do mesmo jeito,
retrato, vinho tinto e nosso leito...
Relembro tudo, desde o nosso flerte,
ao ver o teu retrato na parede,
as horas de paixão, de amor, a sede.
Brasília, 23 de Outubro de 2012.
Versos alados, pg. 75
Edir Pina de Barros
Saudosa, espio agora o teu retrato,
o pálido sorriso em teu semblante
que, penso nos teus lábios, relutante,
ali ficou, no tempo certo, exato;
e todo encanto dentro em mim resgato
lembrando o lume de tão breve instante,
o teu garboso jeito, tão galante,
a pele jambo, que cheirava a mato.
Escrevo, meu amor, para dizer-te
que tudo aqui está do mesmo jeito,
retrato, vinho tinto e nosso leito...
Relembro tudo, desde o nosso flerte,
ao ver o teu retrato na parede,
as horas de paixão, de amor, a sede.
Brasília, 23 de Outubro de 2012.
Versos alados, pg. 75