Fim de tarde
Edir Pina de Barros
É fim de tarde! Aos poucos morre o sol,
nos céus se vão, aos bandos, passarinhos
buscando, no arvoredo, os mornos ninhos
e arrasta-se no chão um caracol.
O gado se aproxima do paiol
e as maritacas, com seus burburinhos,
pousando nas mangueiras dos caminhos,
saúdam a beleza do arrebol.
Enquanto o sol se põe, tingindo o céu,
e a noite encobre o dia com seu véu,
tudo se cala, toda sinfonia
dos pássaros. Nem muge mais o gado.
E tudo tem um gosto de passado,
de sonho, de ilusão, de fantasia.
Brasília, 23 de Outubro de 2012.
Poesia das Águas, pg. 93
Tela: Jordão de Oliveira
Edir Pina de Barros
É fim de tarde! Aos poucos morre o sol,
nos céus se vão, aos bandos, passarinhos
buscando, no arvoredo, os mornos ninhos
e arrasta-se no chão um caracol.
O gado se aproxima do paiol
e as maritacas, com seus burburinhos,
pousando nas mangueiras dos caminhos,
saúdam a beleza do arrebol.
Enquanto o sol se põe, tingindo o céu,
e a noite encobre o dia com seu véu,
tudo se cala, toda sinfonia
dos pássaros. Nem muge mais o gado.
E tudo tem um gosto de passado,
de sonho, de ilusão, de fantasia.
Brasília, 23 de Outubro de 2012.
Poesia das Águas, pg. 93
Tela: Jordão de Oliveira