Chão.
Para mim, minha pátria é anseio.
Alguma coisa que me chama,
Algo que faz da saudade a cama,
A certeza do meio seguro, o seio.
Aquilo que aceita e recita o pleito,
Protegendo no abraço a flâmula.
Um jeito só de fazer vir à baila,
O amor da terra o derradeiro leito.
Porque se tantos um dia votaram.
Vieram ter na materna eira,
Carinho das lagrimas que brotam.
Por um futuro sombrio e estranho.
Aonde talvez não se tenha mais,
O recanto que nos sirva de manto.