Chão.

Para mim, minha pátria é anseio.

Alguma coisa que me chama,

Algo que faz da saudade a cama,

A certeza do meio seguro, o seio.

Aquilo que aceita e recita o pleito,

Protegendo no abraço a flâmula.

Um jeito só de fazer vir à baila,

O amor da terra o derradeiro leito.

Porque se tantos um dia votaram.

Vieram ter na materna eira,

Carinho das lagrimas que brotam.

Por um futuro sombrio e estranho.

Aonde talvez não se tenha mais,

O recanto que nos sirva de manto.

Gerson F Filho
Enviado por Gerson F Filho em 26/02/2007
Código do texto: T394724