CORAÇÃO LEVIANO. Soneto-232.

São tantas as suas decisões precipitadas,
Em que se embrenha um coração leviano,
Na malandragem percorre sua estrada,
Mas entregar-se não está em seus planos.

Um coração leviano não conhece o amor,
É inconstante sempre a mudar a direção,
Nada o impede de se tornar bajulador,
Ao ambicionar o que lhe traz fascinação.

O que se fazer com um coração doente,
Na leviandade fica a entorpecer a gente,
Ocasionando aos sentimentos tanta dor.

E o fascinante é que ninguém o conhece,
Pois sem querer a seus intuitos obedece,
E se embaraça entre a paixão e amor.

Cosme B Araujo.
21/10/2012.

 
CBPOESIAS
Enviado por CBPOESIAS em 22/10/2012
Reeditado em 31/10/2012
Código do texto: T3946046
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