O corpo quer
Volúpia de prazer sem fim,
Minhas mãos em ti as tuas em mim.
Por dentro e por fora o corpo transpira,
Meu corpo estremece, minh’alma te mira.
Dois corpos se completam em perfeita união,
No céu o arrebol é o cenário da paixão.
Prazer sem controle, paixão desmedida,
Percorre o calor, apogeu de uma vida.
O tremor anuncia numa mútua loucura,
A moléstia de amor que não deseja cura.
As mãos se entrelaçam no exato momento
Em que o mundo observa um só sentimento.
O aroma entorpece o tempo que pára,
Febre de desejo, doença que não sara.