Tortura

Tortura

Inda me lembro, amor, daquele mar,

daquela praia, agora interditada.

Passou o tempo, não sobrou mais nada,

apenas a minh’alma a lamentar.

Outro céu e paisagens, outro lar,

uma nova direção em outra estrada.

Porém durante as minhas madrugadas

a voz do meu passado a torturar.

Agora um novo encontro e, sem demora,

o murmúrio do mar, a praia, a ilha,

parecem ressurgir. Minh’alma chora!

Trem da vida, por que não para agora,

termina esse passeio ou descarrilha?

Um pouco fica, um pouco vai embora.

Gilson Faustino Maia

Gilson Faustino Maia
Enviado por Gilson Faustino Maia em 20/10/2012
Código do texto: T3942939
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