Aromática
Tentação: teu corpo firme à pele cheirosa
Que estonteia meu coração pulsado...
Da sua entranha o meu gozo amado,
Ao seu tremor que se esfinge em rosa!
Assim que ouço de o seu verso a prosa,
Assim que canto o meu amor-pecado...
Aos teus gemidos, — som maculado,
Quê aos meus ais te encanta, oh, formosa!
E deita o meu peito ao teu peito humano:
— Um sentir desfolhante à sua paixão,
Cumprindo o descrente do meu engano;
Que te ouço em pulsar na imensidão,
Ao teu corpo-desejo, o meu amor-profano,
— Que nada é distinto e que nada é vão...
(Poeta Dolandmay)
Tentação: teu corpo firme à pele cheirosa
Que estonteia meu coração pulsado...
Da sua entranha o meu gozo amado,
Ao seu tremor que se esfinge em rosa!
Assim que ouço de o seu verso a prosa,
Assim que canto o meu amor-pecado...
Aos teus gemidos, — som maculado,
Quê aos meus ais te encanta, oh, formosa!
E deita o meu peito ao teu peito humano:
— Um sentir desfolhante à sua paixão,
Cumprindo o descrente do meu engano;
Que te ouço em pulsar na imensidão,
Ao teu corpo-desejo, o meu amor-profano,
— Que nada é distinto e que nada é vão...
(Poeta Dolandmay)